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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Período relatado no diário

Antes de ir para o esconderijo
No seu 13º aniversário, em 12 de junho de 1942, Anne Frank ganhou de presente um livro que ela tinha mostrado a seu pai em uma vitrine, alguns dias antes. Embora fosse um livro de autógrafos, com uma estampa xadrez em vermelho e verde e com um pequeno cadeado na parte da frente, Anne decidiu que iria usá-lo como diário e começou a escrever nele quase que imediatamente. Enquanto muitas de suas observações de início descrevessem os aspectos mundanos de sua vida, ela também descreveu algumas das mudanças que tiveram lugar nos Países Baixos desde a ocupação alemã. Em sua entrada datada de 20 de junho de 1942, ela enumerou muitas das restrições que haviam sido colocadas sobre a vida da população judaica neerlandesa e observou, também, o seu pesar pela morte de sua avó no início do ano.
Frank sonhava em ser atriz. Ela adorava assistir a filmes, mas os judeus neerlandeses foram proibidos de ter acesso às salas de cinema a partir de 8 de janeiro de 1941 em diante.
Em julho de 1942, Margot Frank recebeu um telefonema do Jüdische Zentralstelle für Auswanderung (Escritório Central de Emigração Judaica) dando um aviso prévio, ordenando-lhe a mudança para um campo de trabalho. Otto Frank disse à família que iriam se esconder em salas em cima e atrás da empresa, na rua Prinsengracht, uma rua junto a um dos canais de Amesterdã, onde alguns de seus empregados mais confiáveis os ajudariam. O telefonema de aviso os forçou a se mudar algumas semanas mais cedo do que tinham previsto.

Um comentário:

  1. E aí, o que pensa sobre tudo isso que leu?
    Qual o melhor momento?Hoje, e façamos dele o melhor.
    Te amo.

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